quarta-feira, setembro 9

A Síntese da essência é que o agora é a eterna alegria

Alegria, culto ao Logun Edé e Itamar Assunção em tributo, festa do infinito, amor no elevador, conquistas e troca de olhares apaixonados, escárnio da ética, piadas, risos, linguajar chulo. Tentar convencer a todos que viver com alegria e estar bem consigo mesmo é melhor que ser triste e achar que viver na Macedônia é melhor. Acreditar nos seus objetivos e principalmente se divertir. É a síntese da essência...

E Itamar Assunção (que não significa pedra-mar, e sim palmeira do deserto como disse sua filha) fecha o ciclo de chuvas e dúvidas, segundo seu discípulo maior, André, o filho do Ravengar. Obrigada pelo belíssimo "não show" e a troca de alegria e risos, lágrimas de emoção. Assim foi o "Workshop Show" de André Abujamra ontem no Teatro Universitário de Curitiba (TUC). Excelente performance da sua amada cozinha com João Igashira e sua linda esposa Melina Mulazanani que detonou nos tambores. Algo de infinita beleza e com certeza, meu dia será mais alegre.





Serviço


O show continua hoje no TUC no horário paralelo de 19:42 com preços de 15 e meia de 7,50 e 2 lugares especiais de 50,00 (?)

Síntese da Essência apresenta o conceito de não show de André Abujamra e terá participação de Melina Mulazani e João Egashira.

Sobre André Abujamra
André Cibelli Abujamra é cantor, compositor, multinstrumentista, produtor e ator. Já atuou em vários filmes brasileiros, como Cafundó (2005), Achados e Perdidos (2005), Carandirú (2003), Durval Discos (2002) e Bicho de Sete Cabeças (2001).
Na década de 80 criou junto com Maurício Pereira a banda Os Mulheres Negras, que produzia música pop experimental com instrumentos eletrônicos. Após algum tempo participou da banda Karnak, e hoje atua em carreira solo.



Isto sim é Saturnália.
Felicidades até dia 18, Lua Nova
Karen Infinita Fortaleza Tortato
http://www.saturnalia.com.br

Meu Tio Frank Vegas

Durval Discos

Meu tio Frank Vegas chegou da reunião de fascistas compositores, meio bêbado. Ele passou a tarde puxando briga num bar por causa de peitos novos e acabou se dando mal por umas fatias daquele bacon. Sua cara ardia e sua barba raspava. Era um dia de chuvas torrenciais em todo lugar. Uma bestialidade de fatores estranhos metereológicos vinha acontecendo e neste turbilhão de horas perdidas vendo o céu de brigadeiro virar um pandemônio, senti a voz do meu tio contando que precisava sempre ter muito dinheiro para poder cobrir os caprichos que algumas meninas exigem em troca de sua atenção. Suas axilas fediam bacon, outro cheiro tenso era o de parmesão. Meu Tio durante anos me importunou com colheradas de queijo Cheddar, agora, depois de anos, o cheiro do ralo o perturba mais que tudo e ele teima em pedir pra pegar suas abotoaduras de dentro daquelas calças sujas. Ele poderia ter vivido anos com aquelas raquetes de tênis e suas coleções de aromas perturbadores. Ainda sinto o cheiro do saco do Tio Vegas em mim, sinto o cheiro ocre de sua pele imunda e suada. Tio Vargas, tio Vegas colecionando chaveiros de motéis baratos nas suas viagens pelos desertos americanos. Como eu gostava de sua câmera LOVE. Me percebi vomitando sobre sua calça branca quando vi o Tio tirar o aparelho de tortura e flagelo da caixa de guitarra....

continua...