sábado, fevereiro 23

Livros e música


Sempre tive" bons excelentes amigos", que percebendo meu interesse por música me deram presentes relativos.

O primeiro livro sobre música ganhei do amigo André Sakr. A compilação em duas partes da tradução de Please Kill Me (Mate-me por favor). Este livro, apesar de dizerem que trata de assuntos errôneos sobre a história do rock nos EUA e Inglaterra, me mostrou facetas e fez eu ir atrás de vários ídolos. Levei o livro para passear nos EUA. Fui até Ann Arbor visitar a cidade onde Iggy Pop nasceu e viveu até a Fun House, sua primeira sede. Também, em Detroit, vasculhei algo sobre Wayne Kramer dos MC´5.



Please Kill Me, edição em português pocket book que ganhei do André Sakr. 
Sem querer, acabou do lado do livro do Fernando Sabino, O Gato sou Eu, que ganhei do Heros Mussi Schwinden uns anos atrás!




Depois, bem mais tarde, ganhei o livro Apenas Garotos, sobre a vida de Patti Smith, uma autobiografia cheia de fotos fantásticas onde ela mesma relata sua incursão ao mundo da poesia e ídolos do rock no início do CBGB´s. Também fala bastante de sua relação amorosa e duradoura com Robert Mapplethorpe até ele se assumir homossexual. Este livro ganhei do Eduardo, hoje meu marido, colecionador de vinis e estudioso do Rock. Ironia do destino, ele me presenteou com um livro muito bem feito da História dos Ramones e outro, que não é rock, mas adoro, do meu ídolo brasileiro Chico Buarque.



Tenho um amigo "brother" de mais de uma década, o Heros, que neste aniversário de 39 anos me presenteou com um livro muito arrebatador. A autobiografia de Johnny Ramone, dos Ramones, banda que sempre gostei muito. Tenho camisetas, discos e agora, dois excelentes livros.

Este livro, em particular disseca detalhes tenebrosos da personalidade do Johnny Ramone. Um irlandes-americano (que se considerava americano puro), filho de militar, meio reacionário, super republicano anti-comunista. Durante um período da leitura, me decepcionei com a ranzizice dele e suas ideias totalmente preconceituosas, porém se não fosse ele, os Ramones nunca teriam virado uma lenda. Autoritário e de poucos amigos, não colecionava mulheres, nem usava drogas, ao contrário de Dee Dee Ramone, que era um dos grandes baixistas e gênio criativo dos Ramones assim como Joey que eram difíceis e loucões. Por incrível que pareça, ele não gostava muito dos integrantes da banda, via a banda como um emprego que o fez acumular 1 milhão de dólares até 2004, quando veio à óbito de câncer de próstata.

Vale a pena conferir. Edição de luxo, capa dura e fotos bacanas. Excelente presente para eu sempre lembrar destes amigos que conviveram comigo por 1 década de rock, apaixonadamente!


Comando de Johnny Ramone, presente de Heros Schwinden, meu amigo irmão.
abaixo o livro de arte Kokeshi que ganhei de João Acuio, outro amigão!


Chico é MPB, um punk brasileiro, se por assim dizer, este livro, que ganhei do Edu Rock é bárbaro e relata fatos com fotos e documentos, falando tudo, inclusive sobre o exílio de Chico. The Best.


Karen